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Bonito: a cidade que faz jus ao nome

Em janeiro desse ano estive em Bonito (MS) para conhecer um dos maiores redutos ecológicos do Brasil. Mas antes de te encantar e te influenciar a conhecer esse paraíso, vou me apresentar. Me chamo Lucas, sou CEO da Wissen Viagens. Viajar é minha melhor terapia e escrever a segunda entre elas. Voltando a Bonito... Ah, sim!

Foto profissional na flutuação do Aquário Natural

DESLOCAMENTO ATÉ A CIDADE
Quem pensa que proprietário de agência de viagens tem lá suas regalias, está muito enganado. Meu voo estava previsto para dia 12 de janeiro, mas foi alterado pela cia. E pasmem, não havia nenhum outro para ir dia 12, nem dia 11. Acabou que fui dia 10 de janeiro às 22h, às minhas custas. Afinal, o único voo disponível na Azul decolaria dia 13, e eu perderia parte dos passeios que já havia adquirido e colocado em meu roteiro. Fiz duas conexões, a última delas em Cuiabá – sim, bem aleatório. Perrengue chique que fala, né!?

Por ser alta temporada e como eu já possuía reserva de veículo para dia 12 mesmo, não pude antecipar por falta de disponibilidade. Me restou fechar uma diária no Hotel Ibis, em Campo Grande, do dia 11 para o dia 12 – data original que desembarcaria em solo sul-mato-grossense. Na manhã do dia 12, retirei o veículo que reservei pela Wissen e dirigi até a cidade de Bonito, nos 300 km de estrada asfaltada e, na sua maioria, sem sinal de internet. O mapa que a locadora nos entregou foi suficiente pra auxiliar o Google Maps nas áreas de instabilidade. Ao chegar em Bonito, uma cidade vazia... Me surpreendi! Mas calma, eu te explico adiante.

CEO Lucas Salgado no Rio da Prata

UMA CIDADE DE DIA, OUTRA A NOITE
O comércio do centrinho de Bonito está adaptado com a sua realidade. Durante o dia, muitas lojas estão fechadas, abrindo somente na parte da tarde/noite. Isso se deve ao movimento de turistas, que partem das hospedagens em direção aos receptivos, como chamamos os passeios da região. Durante o horário comercial, o movimento de turistas é para o interior, inverso ao cair da noite. As luzes acesas, restaurantes e lojas de souvernirs abertos... É outra realidade!

Fiz check-in no meu hotel e desfrutei da estrutura até o entardecer, afinal, a programação dos passeios começara amanhã, dia 13 de janeiro. A noite, muitas opções de barzinhos, pizzaria e gastronomia requintada. Pra quem gosta de se alimentar bem, opções não faltam.

OS PASSEIOS
A cidade de Bonito tem o turismo extremamente organizado. Você não pode comprar os ingressos na recepção dos passeios de flutuação, balneário e outros. Todos precisam ser adquiridos nas agências de viagens. E são elas que auxiliam o turista a organizar seu roteiro conforme disponibilidade, horários e distância entre eles. Quem opta por fazer o deslocamento de Campo Grande a Bonito em transfers compartilhados, fica sujeito a reservar o mesmo serviço para visitar os atrativos durante os dias em que estiver hospedado na cidade. Por isso, a melhor opção pode ser a locação de carro – além da comodidade e conforto, você faz o seu horário.

OS BALNEÁRIOS E FLUTUAÇÕES
Os balneários são passeios baratíssimos em que você pode passar o dia inteirinho. O que eu mais gostei, disparado, é o Balneário Municipal. Nele você paga somente R$70 e pode passar o dia todo dentro da água com as Piraputangas. É, literalmente, a melhor opção no custo x benefício. Inclusive, não deixe de visitá-lo.

Além dos balneários, temos ainda as flutuações – ponto alto de Bonito. Eu fiz o do Rio da Prata e do Aquário Natural, ambos são incríveis e cada qual com suas peculiaridades. Vou falar um pouquinho do Rio da Prata, que é o que consegui tirar mais fotos – esqueci de levar o equipamento fotográfico no Aquário Natural, pois fizemos algumas reuniões antes de entrar na água – além da Wissen, sou CEO da TripKids, agência de turismo pedagógico, as reuniões eram para esse público. Costumamos levar crianças para conhecer Bonito. Incrível, né? Afinal, a cidade é uma sala a céu aberto.

FLUTUAÇÃO NO RIO DA PRATA
Disparado, a melhor opção de receptivo em “Bonito”, bem entre aspas. O passeio no Rio da Prata acontece na cidade ao lado, Jardim (MS). Mas pela proximidade e o forte nome que tem, muitas pessoas – e até nativos – associam essa atividade com a cidade de Bonito. Mas vamos ao que interessa... Como funciona essa flutuação?

Ao chegarmos na fazenda, araras grasnam das árvores. O instrutor local faz a preparação dos turistas, separação das roupas de neoprene e orientam sobre as condições do passeio. Nesse momento, subimos em caminhonetes, no bom estilo pau de arara. Somos transportados pelo terreno da fazenda, até a Nascente Olho d'água, que desagua no Rio da Prata, que dá nome ao atrativo. Ao fazermos a adaptação da temperatura da água gelada, seguimos pela nascente, conhecendo um pouco da fauna e flora locais.

Uma das paradas para foto na flutuação no Rio da Prata

Após aprendermos as técnicas de utilização e limpeza das máscaras de snorkel, seguimos rio abaixo, com leves movimentos no corpo, avistando variados peixes e árvores caídas dentro da água. Quando eu fiz a flutuação, tive a experiência de nadar com jacarés – mas sem pânico, não há riscos. É comum avistarmos jacarés, antas, peixes e mais peixes coloridos. É pra se apaixonar pela natureza assim, de dentro dela. A profundidade aqui não passa de 1 metro, é super tranquilo. Agora, quando encontramos com o Rio da Prata, a temperatura da água abaixa ainda mais – mas é tranquilo suportar devido a roupa de neoprene, que cria uma camada de água rente ao corpo, que mantém a temperatura mais elevada dentro dela.

Nessa etapa da flutuação o turista pode escolher se continua pelo rio – em algumas partes a profundidade chega a incríveis 20 metros (e você percebe claramente, afinal, em algumas partes a visibilidade passa dos 50 metros). Quem estiver cansado ou quer ter um segundo visual da flutuação, pode seguir com o barquinho motorizado, que termina os 600 metros por cima do rio, avistando os animais das árvores e, claro, todos aqueles que seguem ao redor dos mergulhadores – inclusive jacarés, se você levar a sorte grande. 

Ao terminar a flutuação, pausa para fotos com equipamentos profissionais embaixo da água, que você pode escolher e comprar as que gostar, quando retornar à recepção do passeio. Embarcamos nas caminhonetes e seguimos, por estrada de barro, até a fazenda. No retorno, se você optou por sair de manhã cedo, pausa para almoço colonial. Um fogão a lenha repleto de pratos salgados e muita gastronomia local. Após o almoço é servido o tradicional Doce de Leite do Rio da Prata, premiado em todo o país. Fim do atrativo.

BONITO PARA ALÉM DOS RIOS
Quem pensa que a aventura é quando chega aos atrativos, está muito enganado. A cidade não possui cobertura das principais operadoras, por isso chegar ao atrativo requer atenção. No primeiro passeio que fizemos, conseguimos nos perder – mas a culpa é do Google Maps, que tenta ir pelo trajeto mais curto e, numa cidade com estradas de barro, sem internet móvel e horário para cada atrativo, um atraso desse pode ser crucial. Então, a dica do dia é: faça a rota no Maps quando ainda estiver no centrinho da cidade. Verifique o roteiro, preste atenção na direção e vá.

As placas orientam bem, mas, se começar errado na primeira rua, não vai ter placa – nem pessoal na rua, que te auxilie a chegar. Afinal, ao sair do centro, é você, o céu e os animais cruzando a pista – inclusive, reduza a velocidade! Mas, vem cá... Pra quem ama natureza, nadar e respirar ar puro, viver Bonito é o que há de melhor no Brasil. Encante-se com mais esse paraíso brasileiro e tire todas suas dúvidas com nossos agentes. Temos os melhores fornecedores e roteiros para lhe passar. 

Eu poderia ficar escrevendo sem parar de todas as atividades que fiz em Bonito, mas levaria dias e várias páginas desse blog. A proposta é encantar para que você, com os próprios olhos, sinta tudo que senti no Mato Grosso do Sul. E aí, partiu conhecer Bonito?

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Acesse @lucasjsalgado e, nos destaques, confira um pouco dessa e de outras viagens que fiz pelo Brasil.

Cadastrador no Cadastur
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